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quarta-feira, 26 de maio de 2010

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA de JOSÉ SARAMAGO

Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma 'treva branca' que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.'O Ensaio sobre a cegueira' é a fantasia de um autor que nos faz lembrar 'a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam'. José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.

CAIM de José Saramago

Em 'Caim', José Saramago se volta aos primeiros livros da Bíblia, do Éden ao dilúvio, imprimindo ao Antigo Testamento a música e o humor que marcam sua obra. Num itinerário heterodoxo, Saramago percorre cidades decadentes e estábulos, palácios de tiranos e campos de batalha, conforme o leitor acompanha uma guerra secular, e de certo modo involuntária, entre criador e criatura. No trajeto, o leitor revisitará episódios bíblicos conhecidos. Para atravessar esse caminho árido, um deus às turras com a própria administração colocará Caim, assassino do irmão Abel e primogênito de Adão e Eva, num altivo jegue, e caberá à dupla encontrar o rumo entre as armadilhas do tempo que insistem em atraí-los. A Caim, que leva a marca do senhor na testa e portanto está protegido das iniquidades do homem, resta aceitar o destino amargo e compactuar com o criador, a quem não reserva o melhor dos julgamentos.

A casa das sete mulheres

A Casa das Sete Mulheres é um romance escrito pela autora gaúcha Letícia Wierzchowski, lançado em abril de 2002. O livro levou à produção de uma minissérie com o mesmo nome, exibida pela Rede Globo no ano seguinte. A minissérie impulsionou suas vendas, que passaram de menos de 13 mil exemplares para mais de 30 mil em apenas três semanas.
O romance tem como personagens sete mulheres que fazem parte da vida do Genneral Bento Gonçalves e que tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha. Essas mulheres ficam juntas na Estância da Barra, onde passam por aflições, alegrias e pela guerra, não sem ficar marcas em suas almas. Elas permanecem nesse local até o final da guerra (dez anos) e vão moldando suas histórias, marcadas pela guerra, à espera de seus homens.
A personagem Manuela que é uma personagem marcante dentro da obra A casa das sete mulheres de Letícia Wierzchowski, mostra a força e personalidade de uma mulher, que acaba por retratar todas as outras, dentro de uma época histórica para o Rio Grande do Sul, onde as mulheres tinham de esperar e rezar por seus homens para que voltassem para casa salvos. O ideal de liberdade era também partilhado por elas: mães, noivas, irmãs e filhas que ficaram a espera do retorno dos homens da família.Enquanto eles lutavam na guerra elas tocaram os negócios, cuidaram da família, casa e dos filhos sozinhas. A sociedade da época era patriarcal, onde a maior autoridade era do homem e a mulher ainda não era valorizada como merecia. Então Letícia traz à história gaúcha um ponto de vista bem feminino e marcante. Manuela relata em seus diários o quanto foi interminável a espera e como foi que se apaixonou por um italiano chamado Giuseppe Garibaldi, o qual amou durante a vida inteira.

Luzia-Homem

Luzia-Homem, de Domingos Olímpio

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Análise da obra

Publicado em 1903 e considerado um clássico do gênero Ciclo das Secas, da Literatura Nordestina, Luzia-Homem é um exemplo do Naturalismo regionalista. Marcado pela fala característica dos personagens, Luzia-Homem mantém duas características clássicas do Naturalismo por toda obra: o cientificismo na linguagem do narrador e o determinismo (teoria de que o homem é definido pelo meio). A obra também se vincula ao realismo sertanejo, - que alguns chamam de regionalismo - apresentando com tintas carregadas o flagelo da seca em sua região, ao mesmo tempo que enfoca a força física e moral da sertaneja Luzia, criatura intermediária entre dois sexos, o corpo quase másculo numa alma feminina e que termina assassinada por um soldado quando se dispunha a amar ternamente outro homem.

Temática da obra

A obra tematiza a violência e o sadismo que florescem como literatura naturalista. Há nuances de Romantismo na morosidade da descrição das paisagens, onde a natureza, às vezes, é madrasta principalmente por causa da seca. Explora a duplicidade da personagem principal, ela é bonita, gentil e retirante da seca, mas também tem força descomunal. No romance, Luzia integra um grupo de retirantes, e sua figura forte e personalidade marcante logo atrai a atenção dos homens que disputam o amor da heroína.

Madame Bovary

Madame Bovary, de Gustave Flaubert (1821-1880), é um clássico da literatura que tem se perpetuado no tempo e se popularizado por meio de edições mais baratas – porém de excelente qualidade gráfica – e em versões pocket book. Uma delas foi traduzida por Enrico Corvisieri e publicada pela LP&M Editores, em 392 páginas.

Quando escreveu este título, em meados da década de 1850, Flaubert sequer imaginava que este livro poderia lhe consagrar enquanto autor. Publicou alguns dos seus textos ainda na juventude – muitos inspirados pelo amor platônico por Elisa Schlesinger, onze anos mais velha e casada – mas com eles não conquistou a notoriedade. Entre suas obras estão Memórias de um Louco (1838), Novembro (1842) e Educação Sentimental (escrita em duas versões: em 1845 e 1869; respectivamente).

De acordo com a biografia do autor, as produções de Flaubert sempre foram motivadas por paixões. Por ser um romântico inveterado, expressava seus próprios sentimentos por meio de seus personagens, não fugindo à regra daqueles que também sofriam do “mal do século”. Extravasava sua subjetividade ao transferir suas expectativas, anseios e dores para histórias apaixonantes.

O mesmo aconteceu com o célebre Madame Bovary. O escritor teria se inspirado no tórrido romance que viveu com Louise Collet, casada e mãe de uma adolescente. Muitos afirmam que esta foi a verdadeira protagonista da história. Flaubert, entretanto, despistou, afirmando naquela época: “Madame Bovary sou eu”. O fato é que tanto Collet quanto Ema Bovary foram mulheres à frente do seu tempo.

Na época em que as mulheres ainda estavam proibidas de expressar sentimentos e desejos, desconheciam a participação política, e eram criadas e educadas para serem apenas esposas, mães e donas-de-casa; Ema Bovary seguiu na contramão. Infeliz no casamento, a protagonista escapou da realidade por meio da leitura de romances açucarados. O enredo – divido em três partes – se desenvolve quando a sonhadora dona-de-casa trai o marido em busca da própria felicidade; inadmissível para os rígidos padrões do século XIX.

Ao mesmo tempo em que projetou Gustave Flaubert, o livro também causou grandes problemas ao autor. Após a publicação de Madame Bovary – cujos trechos considerados mais “picantes” foram censurados – na Revue de Paris, em outubro de 1856, o escritor foi processado pela “imoralidade” da obra. O fato é que o livro foi de encontro à ordem burguesa, às suas convenções sociais e à moral católica. Um ano depois, o autor foi julgado, absolvido e teve a obra publicada na íntegra.

Flaubert dedicou-se ainda à finalização de outras obras, mas não conseguiu disfarçar o tédio e a solidão que sentia. Em 1870, com a eclosão da guerra franco-prussiana, ele ansiou pelo “fim do mundo”, como se este fosse o passaporte para libertá-lo daquela vida melancólica. O fato é que os ataques epiléticos que o acompanhavam desde a juventude se tornaram cada vez mais constantes; seus familiares já estavam mortos e só lhe restara a companhia de uma sobrinha e do romancista Émile Zola. Em 1880, aos 58 anos, Gustave Flaubert faleceu.

De acordo com o escritor italiano Ítalo Calvino em Por que ler os clássicos? (Cia das Letras, 1994), um livro só adquire tal adjetivação quando temos a sensação de que já o conhecemos de tanto ouvirmos a seu respeito, embora se revele inédito quando realizamos nossa própria leitura. Madame Bovary é um desses livros que descortinam horizontes inesperados ao leitor, e nos convidam a uma futura releitura.

O conde de Monte Cristo

O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, é a história de um homem, acusado injustamente de traição (por um homem ciumento, que deseja roubar a sua amada Mercedes). É atirado na prisão por muitos anos. Enquanto na cadeia, Edmond Dantes conheceu um velho Senhor que ensinou tudo o que não sabia sobre os conhecimentos e a ciência e lhe garantiu conhecer a posição de um grande tesouro escondido numa caverna na Ilha de Monte Cristo.

Quando o velho morre, Edmond esconde-se dentro do saco(de colocar corpos), é atirado ao mar e escapa-se. Ele consegue unir-se a uma tripulação (uma vez que ele é marinheiro). Arranja um barco, vai até a ilha de Monte Cristo e consegue achar o tesouro.Ele utiliza a enorme riqueza para transformar-se em uma nova personalidade e vingar-se dos seus inimigos.

É uma história maravilhosa, onde mais uma vez não há final feliz. Se você assistiu o filme de Hollywood, da mesma história, não leve em conta o seu final, porque é completamente diferente do seu clássico original.

Este livro é fantástico. A versão inglesa é boa, mas de nenhum modo pense que o filme retrata bem a história.

Alexandre Dumas é autor, também, de mais de 80 historietas envolvendo Athos, Phortos, Aramis e D'Artagnan, que são comumente agrupadas em três romances, Os Três Mosqueteiros, Vinte Anos Depois e o Homem da Máscara de Ferro (ou originalmente, Le Vicomte de Bragelonne).

Compre o livro, consiga-o numa biblioteca, peça emprestado a um amigo, faça o que puder para conseguir, mas pegue este livro e leia-o!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Linha e nó

A estrada é meu destino
Aquela linha no horizonte me fascina
Aguardo o momento de ver o sol de perto
Ou sentir a lua me tocar.

O céu é o meu lugar
Andar por sobre as nuvens é meu passa-tempo
Olhar a humanidade lá de cima
Tudo o que eu iria precisar.

Sentir o frescor da alvorada
Ouvir o som dos primeiros pássaros a cantar
Subir na torre mais alta
Me sentir livre e gritar.

O menor espaço dentro de mim
Deseja poder estar onde o vento conseguir me levar
Vendo tudo lá do alto
Estar livre pra poder sonhar.

Nos meus sonhos estão
Todos os meus motivos pra ser
Tudo aquilo que desejo desde sempre
São para mim, de modo geral, tão familiar.

Mergulhar tão profundamente
Ser capaz de nadar em meio ao nada
Viver em meio á brisa
Estar onde desejo, podendo até cantar.

Confundir vaga-lumes com estrelas
Ser pouso para borboletas coloridas
Sentir prazer em tudo isso
Se ao meu lado a pessoa certa puder estar.

I CAN´T BE PERFECT

Há meses que não durmo direito
Há tempos que nem me alimento
Procuro encher minha mente com trivialidades
Desculpe, eu não posso ser perfeita.

Ando com vontade de correr
Sorrio com vontade de chorar
Acordo com vontade de dormir profundamente
Lamento, eu não posso ser perfeita.

Tento dizer o que não querem ouvir
Tento ouvir o que não querem me dizer
Isisto no erro para te dizer algo
Desiste, eu não posso ser perfeita.

O silêncio me acompanha
O travesseiro me aconselha
As lágrimas lavam a minha´lma
Vá (...), eu não posso ser perfeita.

Queria pegar a estrada em linha reta
Abandonar aquilo que me atormenta
Não me preocupar com o resto do mundo
Eu sei, eu sei, eu não posso ser perfeita.

As cortinas se fecham
O teatro chega ao fim
As luzes se apagam e eu continuo sentada à espera.
Já desisti, eu não posso ser perfeita.

Eu realmente queria que tudo fosse
Bem diferente do que é
Só que eu não posso mudar as coisas
Sinto muito, eu não posso ser perfeita.

Eu sigo sentada
No escuro do teatro
à espera que as luzes brilhem novamente
Só porque eu não posso e nem quero ser perfeita.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PRÉVIA DE :125 Contos De Guy De Maupassant

Guy de Maupassant teve sua maestria reconhecida tardiamente. Somente hoje, mais de um século depois da década de 1880, justamente os dez anos nos quais ele construiu praticamente toda a sua obra (mais de trezentos contos e seis romances, além de peças de teatro, poesias, crônicas, críticas artísticas e correspondências com vários interlocutores), pode-se avaliar o alcance e a importância de seu legado.
Imperdível, delicioso e de leitura agradável
Maupassant, além de um clássico (gostoso de ser lido, com qualidade atestada pelo tempo), é um escritor que retrata a modernidade e a dependência da tecnologia que nós humanos nos impusemos sob a bandeira da liberdade.
Cada conto é uma delícia, uma obra que faz refletir e que dá prazer. Um livro que não se deve deixar de ler.
Saiu na Imprensa:

O Globo / Data: 22/8/2009
A arte de encantar

Contos de Maupassant cativam pela prosa simples e bela

125 CONTOS DE GUY DE MAUPASSANT, Tradução de Amílcar Bettega, Companhia das Letras, 824 páginas. R$ 55

Ivo Barroso

Uma seleção de 125 contos de MAUPASSANT, GUY DE, escolhidos por Noemi Moritz Kon e traduzidos por Amílcar Bettega, traz-nos de volta um autor que, por várias décadas, foi o ícone desse gênero literário. Não se podia falar em conto sem que o nome de Maupassant aparecesse como o grande inovador do gênero, e mesmo como o criador da narrativa moderna.

É verdade que, em pleno apogeu da produção maupassiana, na década de 1880, Baudelaire já tinha revelado aos franceses a genialidade narrativa de Edgar Allan Poe, uma das grandes fontes de inspiração (e imitação) de Maupassant. Mas o aparecimento de Guy, depois de um longo período de maturação, sob a égide e o rigor criativo de Flaubert, aconteceu de maneira tão estrepitosa que seu nome foi guindado imediatamente à categoria de mestre da história curta. Cativando a maioria dos leitores das narrativas estampadas em jornais e revistas, Maupassant logo se tornou o autor que todos teriam a obrigação de conhecer para se mostrar em dia com as novidades literárias.

Dicas de Flaubert ajudaram a elaborar estilo rigoroso

Nascido em 1850, Guy de Maupassant ainda jovem já demonstrava inclinação para a literatura, mas graças à intervenção de Flaubert, amigo íntimo da família de sua mãe (e, possivelmente, seu pai biológico, segundo hipótese do biógrafo Michael G. Lerner), desenvolveu suas qualidades ao passar à condição de protegé do grande escritor, que o submeteu a um rigoroso aprendizado, proibindo-o de editar qualquer coisa que não fosse considerada definitiva. Assim, só em 1880 publica seu primeiro conto (“Bola de sebo”), que recebeu a consagração pública de Flaubert, até então muito rigoroso no julgamento dos trabalhos do discípulo.

Nos dez anos seguintes, Maupassant escreveu cerca de 300 contos, seis romances, um volume de versos, três impressões de viagens e algumas peças de teatro. Disputado pelos jornais, revistas e editoras, alcançou nesse período o status de escritor que enriquece exclusivamente através do trabalho literário. Frequentador dos salões nobres, amante das grandes cortesãs e das mulheres fatais da alta sociedade de seu tempo, mobiliou com luxo nababesco um apartamento em Paris, teve iate e casa de campo no Mediterrâneo. Sua glória só é ofuscada quando, em decorrência da sífilis, sofre ataques de depressão e enfrenta períodos de loucura (de que tinha consciência e que explora em alguns de seus contos). Morre aos 43 anos, em consequência de uma paralisia provocada por uma tentativa de suicídio. Houve quem atribuísse esse infortúnio à vida desregrada do autor, que deixou sem perfilhar três de seus descendentes.

Flaubert considerava “Bola de Sebo” uma obra prima. Que dirão os críticos de hoje, depois do aparecimento de tantas tendências literárias envolvendo o gênero conto? Depois de James Joyce e Virginia Woolf, depois de Gogol e Tchekov, depois do “conto psicológico”, do “conto fantástico”, do “conto sócio-político”, etc. etc? Baseado no conceito que atribuía a Flaubert, de que “só existe um modo de exprimir uma coisa, uma só palavra para dizê-la, um só adjetivo para qualificá-la e um só verbo para animá-la”, Maupassant foi um autor que passou a vida procurando a simplicidade objetiva, sem chegar a consolidar um estilo. É um narrador de fatos, quase um fotógrafo dos acontecimentos, apresentando-os sem comentários, sem tirar ilações. Transforma em conto uma anedota ou um caso, sem exagerar na roupagem estilística, sem fazer deles uma obra literária. O resultado é quase sempre admirável.

Todo o valor cabe à simples narrativa, ao desenvolvimento linear, ora enriquecido de uma inversão da expectativa, de um desdobramento inesperado. Incensado e controvertido em seu tempo, a Maupassant foi em geral negada a condição de gênio, ou de êmulo de Flaubert, e as referências ao seu talento não raro se associam a limitações à sua criatividade.

Apesar de tudo, formou-se em torno de sua figura e de sua obra todo um nicho de admiração, uma universidade de estudos, teses, biografias, clubes e cultos, que vão do levantamento exato do número de suas amantes à quantidade dos vocábulos que usou em sua obra. Houve época em que era a mais editada em todo o mundo, e ele foi imitado, plagiado, abundantemente traduzido e até mesmo falsificado. Ficou célebre a história da mistificação conhecida em francês por Le canular du Corbeau, que começa com o aparecimento, em 25 de outubro de 1912, de um artigo em La Grande Revue, intitulado “Guy de Maupassant íntimo — notas de uma amiga”, no qual certa Madame X revela suas relações amorosas com o escritor, que lhe teria deixado alguns inéditos, principalmente cartas. Esse primeiro artigo foi seguido de outros, estendendo as confidências e revelando novas cartas amorosas.

Lendas sobre autor incluem cartas amorosas forjadas

Tal era a aparência de autenticidade delas que, mesmo antes de se apurar sua autoria, as notas foram largamente transcritas na famosa edição da Pléiade, servindo de base a várias afirmações biográficas. Tempos depois, um estudioso do autor, Leon Deffoux, afirmou que as notas eram autênticas e devidas a Hermine Lecomte du Noüy, sabidamente uma das grandes “amigas” de Maupassant. Mas a 10 de julho de 1932, aparece no Esprit Français um artigo de certo Aurèle Patorni, anunciando a morte de Adrien Le Corbeau, escritor de origem romena e tradutor de Maupassant, que seria o verdadeiro autor das cartas apresentadas por Madame X. Jacques Bienveny, hoje o grande estudioso de assuntos ligados a Maupassant, fez levantamentos estilísticos e cronológicos nas referidas peças, concluindo ter sido realmente Le Corbeau o autor da mistificação. Apesar de tudo, embora admitindo a possibilidade de fraude, a edição da Pléiade não retirou as citações de que se utilizara como atestados biográficos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

DIVULGAÇÃO DE: NOS CÉUS DE PARIS - ALCY CHEUICHE

Da Serra da Mantiqueira, no interior de Minas Gerais, à conquista de Paris: a vida fascinante do pai da aviação num romance inesquecível.

“Alberto sorriu. Ao contrário do 14-Bis, este seu novo “bicho” voava com as asas para a frente e a cauda para trás. E erguia-se do solo com tanta facilidade e elegância, que sempre arrancava aplausos dos espectadores embevecidos. No ar, além da docilidade do leme, a simples inclinação do corpo era capaz de auxiliar nas manobras. Suas pequenas asas transparentes, com as hastes de bambu lembrando delicadas nervuras, davam ao conjunto harmônico a impressão de uma libélula voando contra o sol do entardecer.” (Trecho do livro Nos céus de Paris, de Alcy Cheuiche, patrono da 52ª Feira do Livro de Porto Alegre.)

Paris reverencia até hoje a memória deste genial brasileiro que ficou conhecido mundialmente ao dar pela primeira vez a volta na Torre Eiffel com um dirigível. Elegante, habitué dos salões mais sofisticados de Paris, Santos Dumont teve uma vida fascinante, ousando sempre, dando os passos decisivos para o homem poder voar. Nos céus de Paris é a história dessa vida impressionante, com seus sonhos e suas conquistas.

Dossiê Drácula

Neste thriller, James Reese mistura fatos históricos e ficção para mostrar como Bram Stoker criou Drácula. O livro se desenrola a partir de um diário de Stoker da época em que ele trabalhava para o ator Henry Irving, antes de escrever Drácula. Os leitores de Drácula poderão conhecer algumas passagens da trajetória de Stoker, como seu encontro com Jack, o estripador, e outras experiências que influenciaram diretamente seus trabalhos.
AUTOR(ES): REESE, JAMES
EDITORA: EDITORA PLANETA DO BRASIL LTDA
ASSUNTO: FICÇÃO
ISBN 13: 9788576655046
NÚMERO DE PÁGINAS: 352
PESO: 300
MEDIDAS: 23 x 16 x 2

Para os apaixonados por livros de romance histórico este livro não deve deixar de fazer parte da sua coleção, os relatos da época, e as 'confissões' de Stoker te deixam amarradas na cadeira ao ler esta ficção.

MEU CONTO DE FADAS CONTEMPORÂNEO - PARTE II

Cada vez que a nobre chegava, sempre atrasada por causa da carruagem coletiva que tinha poucos cavalos, ele gritava lá do fundo:
- Chegou princesa!!!
E ela, já vermelha de vergonha, respondia:
- Oi pra você também!
Aconteceu que nossa personagem começou a dominar bem a tal da máquina e a conversar mais com o príncipe. Ele a fazia rir todas as tardes.
Várias tardes se passaram até que o curso chegara ao fim, todos estavam aptos para lidar com a novidade e na última tarde, a princesa saiu depressa para pegar a sua carruagem coletiva com uma outra princesa que conheceu no curso e o príncipe foi ao seu encalço.
Ele estava acompanhado de um bobo da corte, que sempre o acompanhou durante o curso. Quando eles foram conversar a princesa e o bobo sumiram de repente. Deve ter sido um passe de mágica de alguma fada que passava por perto.
Ele pegou na mão da princesa, deu-lhe um beijo no rosto e declarou-lhe seu amor. Ela sem entender muito o que ele estava dizendo e a profundidade de suas palavras, lhe disse que estava comprometida com um príncipe, que era na verdade um sapo, e que lhe era muito fiel.
Ele lastimou profundamente e lhe convidou para um banquete à noite, onde todos os participantes do curso se fizeram presentes, menos ela,que acabou não indo.
O tempo passou e eles passaram várias tardes em se encontrar. Até que um dia... bem, um dia eles se encontraram em uma escola mista para nobres, onde a princesa tomava lições para como ensinar o povo. Reataram aquela amizade que o curso havia criado e viviam juntos, conversando e um ajudando o outro. Na verdade ele gostava mesmo era dos jogos realizados lá e estava em quase todos.
Todos percebiam a aproximação dos dois, menos eles mesmos, que o faziam quase que involuntariamente. Ela já havia visto que o seu príncipe enamorado não passava de um sapo que estava junto de uma rã da lagoa. Pode?
Só que o tempo foi passando e a princesa tinha medo de se apaixonar novamente e percebia todas as diferenças entre os dois, notava que ele não mudaria só por causa dela. Então preferiu o distanciamento.
O príncipe acabou encontrando uma rã que utilizou argumentos fortes para convencê-lo de que era uma princesa e o príncipe carente acabou aceitando. Ela aterrorizou a vida do príncipe que acabou com tudo e fora descansar em meio ao mundo imaginário dos livros. Quando menos esperava ele encontrou a sua princesa que também respirava o cheiro da literatura e da fantasia no ar, doce perfume esse que estava suspenso na praça do reino. Eles se cumprimentaram, conversaram e marcaram um encontro para o outro dia.
Ela estava muito ansiosa por aquele momento e quando chegou na hora sai do seu castelo em disparada para a mesma praça e fora até o lago à espera do príncipe que estava lá.
Os dois então, desistiram de resistir e se entregaram a esse sentimento tão forte que sempre ligava-os de uma maneira fantástica cada vez que seus olhares se cruzavam.
Ele sempre fora um doce de príncipe, ela sempre fora uma princesa muito carismática, a família dele aprovou e o final dessa história... começa com: e eles viveram...
Por um curto período de três meses, felizes para sempre!!!!

O ENSINO PÚBLICO PEDE SOCORRO!!!

O CPERS/Sindicato realizou uma pesquisa nas escolas públicas gaúchas que mostra um diagnóstico catastrófico da situação do ensino em nosso Estado. Na abertura do trabalho a direção do sindicato relata que enfrentou muitas dificuldades para realizar a pesquisa, principalmente devido à postura do Governo do Estado que fez de tudo para impedir a pesquisa, até mesmo proibindo através de documento circular, que os educadores respondessem as perguntas ou que permitissem a realização da pesquisa nas escolas. O resultado mostra, realmente, que o governo tinha muito a esconder.

- 60% das escolas não tem Serviço de Orientação Educacional
- 43,5% des escolas que tem ensino noturno não possuem refeitório no período da noite
- 37,8% das esoclas não possuem laboratório de informática
- 60,2% dos entrevistados respoderam que lembram de algum incidente envolvendo a segurança da escola
- 59,4% afirmam que não existe enhum programa ou ação governamental de combate à drogadição na região
- 61,4% dos professores entrevistados estão insatisfeitos com a manutenção recebida pela escola e 66,7% dos diretores tem a mesma opinião.
- 81,6% dos entrevistados consideram insuficiente a verba repassada para cobrir as necessidades da escola
- 53,8% percebe que as consequências da enturmação foram a baixa na qualidade de ensino e o atendimento ao aluno. A totalidade dos professores entrevistados diz que a enturmação prejudica a aprendizagem.
- Embora 69,6% avalie como boa a qualidade da escola, somente 8% entendem que o governo estadual garante condições para que a escola funcione

fonte: http://www.lucianagenro.com.br/2010/05/o-ensino-publico-gaucho-pede-socorro/

Livro Divã de Martha Medeiros

O livro de Martha Medeiros fala sobre uma mulher de meia idade que começa a reconstruir sua vida e rever os seus conceitos. Um livro engraçado e reflexivo também. Ele trás as aflições da vida de uma mulher que tem seus filhos crescidos e depois de uma separação tenta reconstruir sua vida fazendo análise e conversando com seu analista, se revela de uma forma encantadora e divertida.

Aqui vai o link para download do livro:
http://books.google.com.br/books?id=DelwXyacrkcC&printsec=frontcover&dq=div%C3%A3+martha+medeiros&source=bl&ots=iidYp7fENM&sig=d6ykKgJuWmPmA7GpSKKdR_xOi5Y&hl=pt-BR&ei=6_byS4jkOYGluAfjkZnbDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CCUQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false

Vale a pena.

Consagrada no sul do país e admirada por intelectuais de gerações diversas, a cronista e poeta gaúcha estréia na ficção

"(...)A cronista deita seu olhar simultaneamente agudo e amável sobre a convivência entre homens e mulheres. Como nascemos uns para os outros, sugerem os textos reunidos neste livro, não seria má idéia remover de vez preconceitos e outras velharias que anulam a possibilidade do efetivo conhecimento recíproco.Geração Bivolt localiza com graça, talento e finíssima ironia, alguns dos caminhos que conduzem a esse conhecimento. E, por isso mesmo, nos deixam mais distantes das cavernas de onde todos viemos. - Augusto Nunes, sobre o livro Geração Bivolt

"(...) A leveza que nunca é só ligeira, a pungência que consola, o sorriso que dói, tudo contribui para a plenitude dessa voz incomum. Suas Poesias Reunidas são leitura imperdível, pra mim compulsiva. Cada leitor há de reagir ao seu modo ante uma autora séria, seríssima, que lhe diz de repente: ‘São tantos os canais do coração/que chegando em Veneza fiquei nua...’, mas há de convir que, se a arte de congregar alusões faz a força do poeta, este (ou esta?) tem muito muque(..)" - Bruno Tolentino, revista Bravo, sobre Poesia Reunida

"(...) gosto demais do que a Martha escreve:toca em sentimentos sem ser sentimentalóide, é bem-humorada sem ser superficial, é irônica sem ser maldosa(...)" - Lya Luft

"(...)O sucesso que Martha Medeiros faz como cronista trazia o risco de ela esquecer que também é uma grande poeta. Mas não foi preciso fazer ameaças, organizar passeatas, nada disso. Ela mesma se encarregou de voltar à poesia com o lançamento de Cartas Extraviadas e Outros Poemas, que entre outras coisas diz: ‘aceito flores, beijos e anéis/a contragosto e em último caso, motéis/mas não me venha com suíte/que romantismo tem limite’." - Luis Fernando Verissimo

"Brincando, brincando, o que Martha mais faz é poesia de amor. Tem mais ainda — é absolutamente compreensível, sobretudo pra quem compreende." - Millôr Fernandes

DIVÃ - Uma novela irônica, bem-humorada e sagaz sobre uma mulher que aos 40 anos decide fazer análise

Cronista consagrada no sul do país, admirada por intelectuais e poetas, Martha Medeiros, que já vendeu 50 mil livros, combina irreverência e lirismo em textos curtos e contemporâneos. Autora de 11 livros, a autora faz sua estréia na ficção com DIVÃ. .

Na verdade, o mundo inventado por sua protagonista é abertamente inspirado na realidade que ela captura em suas deliciosas crônicas. DIVÃ conta a história de Mercedes — uma mulher com mais de 40, casada, filhos — que resolve fazer análise. O que começa como uma simples brincadeira acaba por se transformar num ato de libertação; poético, divertido, devastador. Marinheira de primeira viagem em terapia, a personagem encara o consultório como se fosse uma espécie de alfândega que vai dar o visto para ela passar para o lado mais oculto de sua personalidade.

Ao deitar-se no divã, Mercedes não hesita em alertar o terapeuta: "Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna delicada. Acho que sou promíscua, doutor Lopes. São muitas mulheres numa só, e alguns homens também. Prepare-se para uma terapia de grupo."

Dona de um texto simples e brilhante, Martha nos seduz com uma narrativa envolvente e catalizadora. O leitor que a princípio se transforma numa espécie de voyeur, é levado por espiral de acontecimentos reveladores. Ao final da leitura se vê cúmplice das loucuras, conflitos e questões existenciais da personagem, e se dá conta que ele também, em vários momentos, estava deitado em seu próprio divã.

Mercedes é uma mulher que se parece um pouco com qualquer mulher. Divertida, pragmática, inteligente e sim, por que não? superfeminina. É do tipo corajosa, daquelas que não têm medo de nada. Capaz de administrar bem a casa, os filhos, o marido e até mesmo seus ataques de vaidade. Ela nos parece muito segura de si, daquelas que possuem controle sobre tudo. Será?

Ao se deitar naquele divã, Mercedes se dá conta de suas armadilhas cotidianas. Ao entrar neste jogo catártico, ela nos confidencia que a liberdade é atraente quando nos parece uma promessa, mas pode nos enlouquecer quando se cumpre.

Autora gaúcha, com 11 títulos publicados, Martha Medeiros já vendeu mais de 50 mil livros. Entre eles se destacam: Strip-tease, poemas; Meia-Noite e Um Quarto,poemas; Geração Bivolt, crônicas; Topless, crônicas (Prêmio Açorianos de Literatura); Trem-Bala, crônicas e Non-Stop, crônicas do cotidiano.

ACESSE ESSE BLOG, MUITO INTERESSANTE AS REFLEXÕES:

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ADOREI...

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terça-feira, 11 de maio de 2010

MEU CONTO DE FADAS CONTEMPORÂNEO - PARTE 1

Era uma vez... claro, um conto de fadas mesmo que seja moderno, tem que começar com um “era uma vez” então, continuando... era uma vez uma princesa que não era nem adulta, nem criança, de um reino nada distante apenas à direita da ponte que resolveu se informatizar. Ganhou um curso de informática de um bobo da corte e resolveu cursá-lo no turno inverso ao que tinha suas aulas. A princesa sempre almoçava quase que de pé para pegar a carruagem coletiva que levava os nobres até seus destinos.
Em um lugar chamado Perfeitura, onde nada, absolutamente nada era perfeito, a princesa resolveu que queria aprender a lidar com a máquina revolucionária, que faria duas pessoas nos extremos da Terra estarem bem próximas, quase que frente a frente. Essa integrante da nobreza era mesmo muito curiosa, quando chegou na sala das máquinas, teve um choque. Ela imaginou quem seriam gigantescas e se espantou quando viu que elas não eram tão grandes assim, na verdade eram bem pequenas e não cabia nenhuma pessoa ali dentro.
Vários outros integrantes do reino e de outros reinos se faziam ali presentes para conhecerem a maravilhosa máquina e saber como ela funcionava.
Nossa princesa coitada estava apaixonada por um sapo, como todo sapo era bom de lábia ele dizia para a princesa que se ela o beijasse, ele viraria um príncipe. Acontece que depois de beijá-lo várias vezes ela começou a desconfiar que havia algo de errado nessa história. Mas era um sapo tão encantador, loiro e de olhos castanhos que a princesa começava achar que eram seus beijos que não faziam o efeito esperado. Só que a pobrezinha precisava de óculos, coisa que sempre detestou usar e quando saiu da infância se negou terminantemente a colocar de novo.
No curso da princesa estavam mestres, bobos, princesas, sapos aos montes e um príncipe, que ninguém levava muito a sério, mas era um príncipe. Ele era muito engraçado e seu passatempo favorito era fazer a princesa passar vergonha, ele ria cada vez que ela ficava ruborizada. Ele queria ver sim a tal máquina maravilhosa, mas ele gostava mesmo era da hora do lanche apesar de ser bem magrinho.
A princesa era muito tímida e sentava bem na frente para prestar mais a atenção, ela não era tão bonita quanto algumas beldades, mas era muito inteligente e esforçada. Ela pensou que o príncipe ela mais um daqueles sapos que só existiam para incomodar, ela nunca soube diferenciá-los, era como saber o sexo dos gatos quando filhotinhos: quase impossível.

Espelho Taís ( por HERYK SLAWSKI)

Espelho Taís
Heryk Slawski
Desculpe Machado de Assis, mas continuarei com seus versos mais tarde. Ficarei a ouvir o balanço trêmulo deste ônibus pela estrada do conde em plena neblina. Não se enxerga dois carros à frente e o frio vai se estancando com estas minhas palavras borradas em linhas. Mas algo me chamou a atenção, algo melhor que neblinas e casos de Assis. Pelo espelho atrás do motorista repousa uma moça que conheci em certas reuniões. Sua face mostra uma plenitude onde fiquei algum momento paralisado olhando para sua figura. O frio deixa um clima mais agradável e ela repousa como se estivesse em casa.
Ah menina Taís: Exemplar de riqueza num corpo de jovem.
Ah menina Taís: Perdi mais alguns minutos lhe admirando.
Ah menina Taís: Descanse, pois logo parada vai chegar. Quem sabe não te acordarei e receberei um obrigado.
Descanse enquanto te observo pelo espelho.