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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A menina que roubava livros

É um livro emocionante onde o narrador é a Morte. Ela conta a história de uma menina chamada Liesel que vive na Alemanha no período da Segunda Guerra Mundial. A Morte conta como Liesel foi abandonada pela mãe, como ela viu o irmão menor morrer, como começou a roubar livros mesmo sem saber ler, como foi mandada para Molching em um lar adotivo, como foi sua vida por lá, como conheceu seu melhor amigo Rudy. Conta também, a experiência de ter abrigado um judeu no porão, chamado Max, em pleno nazismo. A história se passa entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros de MARKUS ZUSAK.

sábado, 5 de março de 2011

COMER REZAR AMAR

O livro de Elisabeth Gilbert é um manual de fuga para mulheres. Quem nunca passou por uma dolorosa separação? Ou desejou viajar pelo mundo em busca do seu eu? A autora conta como aconteceu a sua separação e o que aconteceu durante uma viagem de um ano pelos países Itália, Índia e Bali ( Indonésia ). Lugares simplesmente maravilhosos que vão fazendo com que Liz redescubra o prazer de viver e amar. Um livro com linguagem super acessível, com uma leitura que flui facilmente. Não é dificil se identificar com Liz, que passa por vários traumas amorosos até encontrar o amor de verdade.
Eu realmente recomendo a leitura.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

TEBAS DE ÉDIPO REI - SÓFOCLES

SHAKESPEARE

CASTELO DE HAMLET

TIPOS DE NARRADOR

TIPOS DE NARRADOR
De acordo com Lígia Chiappini Moraes Leite, desde sempre, entre os fatos narrados e o público, se interpôs um narrador. Este seria a voz que nos fala, velando e desvelando narrador e personagem, numa fusão que os apresenta ao leitor ao mesmo tempo que os distancia. O narrador, na obra literária, é um ser ficcional criado pelo autor para contar a história e dirige-se a um leitor, também ficcional que é o narratário.
Norman Friedman, citado por Leite (1999), apresenta-nos seis tipos de narrador, os quais abordaremos separadamente. A primeira categoria proposta por Friedman é o:
“Narrador onisciente intruso”. Aqui há uma tendência ao sumário (narrador sem diálogo), embora possa também aparecer a cena (uso de travessão entre a fala das personagens). O narrador onisciente tem a liberdade de narrar à vontade, de colocar-se acima ou por trás, adotando um ponto de vista divino. Pode também narrar da periferia dos acontecimentos, ou do centro deles, ou ainda limitar-se a narrar como se estivesse de fora, ou de frente, podendo, ainda, mudar e adotar várias posições. Seu traço característico é a intrusão, ou seja, seus comentários sobre a vida, ou costumes, a moral, etc. que podem ou não estar entrosados com a história narrada. Esse narrador nos fala em terceira pessoa.
O “narrador onisciente neutro” também nos fala em terceira pessoa, descrevendo e explicando as personagens para o leitor. Se distingue do narrador onisciente intruso apenas pela ausência de instruções e comentários gerais ou mesmo sobre o comportamento das personagens, embora a sua presença, interpondo-se entre o leitor e a história, seja sempre muito clara. Nessa categoria, tende ao sumário, mas o uso da cena é bastante freqüente para momentos de diálogo e ação.
Seguindo a classificação de Friedman, o “narrador testemunha” possui um ângulo de visão mais limitado. Narra em primeira pessoa e é interno à narrativa, vivendo os acontecimentos como personagem secundário e observando-os de dentro. Quando se está em busca da verdade, apela-se para o testemunho de alguém. Ele narra da periferia dos acontecimentos, não consegue saber o que se passa na cabeça do outros, apenas pode inferir, lançar hipóteses. Usa informações alheias, ou seja, coisas que viu ou ouviu, e até mesmo, de cartas ou documentos secretos que tenham ido cair em suas mãos.
A quarta categoria para Friedman seria o “narrador protagonista”, que funciona como personagem central, não tendo acesso ao estado mental das demais personagens. Narra em primeira pessoa, de um centro fixo, limitado às suas percepções, pensamentos e sentimentos.
A quinta categoria para Friedman seria de “onisciência seletiva múltipla”, não há propriamente narrador, funciona através das mentes das personagens. Há um predomínio quase absoluto da cena. Aqui o autor traduz detalhadamente os pensamentos, percepções e sentimentos, filtrados pela mente das personagens. A “onisciência seletiva”, é semelhante à múltipla, caracteriza-se apenas por revelar as percepções de uma só personagem (ponto de vista da personagem). O que predomina no caso da onisciência múltipla e da onisciência seletiva é o discurso indireto livre (pensamento da personagem). É o narrador encenando o processo mental das personagens. Não são usados aspas ou travessão para demonstrar esses pensamentos.
Além desses seis tipos de narrador, Friedman nos apresenta o “modo dramático” e o “câmera”, que não são propriamente narradores, pois no primeiro o ângulo é frontal e fixo, ou seja, se dá através da fala das personagens (diálogos), e, no segundo, se aproxima o foco de alguma coisa, transmitindo flashes de realidade, como se apanhados por uma câmera.
Publicado em: julho 16, 2007
http://pt.shvoong.com/humanities/theory-criticism/1631598-foco-narrativo/
ACESSO EM: 1/09/2010

RESUMO DO LIVRO "A CONFISSÃO DE LÚCIO"

Resumo do livro:
Em 1895, Lúcio vai estudar direito em Paris. Encontra outro português, que o apresenta a uma exótica mulher, a americana, e ao poeta Ricardo. Esta mulher dá uma festa indescritível de sensualidade a que comparecem os três rapazes portugueses. Um mês depois da festa a amizade de Ricardo e Lúcio está mais que consolidada. Gervásio some de cena. 1896 – Após dez meses de longos papos, Ricardo retorna inexplicavelmente a Portugal. Durante um ano escrevem-se cartas: Ricardo duas e Lúcio três. Em 1897, no mês de Dezembro, Lúcio também volta a Portugal e encontra o amigo casado com Marta, ou pelo menos vivendo com ela.
Durante vários meses freqüenta a casa do amigo e acaba tornando amante de Marta. Um dia descobre que ela tem outro amante, sente ciúmes: "aquele corpo esplêndido, triunfal, dava-se a três homens – três machos se estiraçavam sobre ele, a poluí-lo, a sugá-lo!... Três? Quem sabia se uma multidão? ... e ao mesmo tempo esta idéia me despedaçava, vinha-me um desejo perverso de que assim fosse... " Em 1899, enciumado, espiona a mulher e, com o marido (por acaso), vê quando ela entra na casa do russo. Torturado pelas emoções conflituosas, deixa Portugal e volta para Paris.
Em 1900, oempresário Santa-Cruz de Vilalva o encontra em Paris e pede para encenar sua peça. Lúcio deixa e, mais tarde, reescreve o final, levando-o a Portugal para mostrar ao empresário. Este não aceita o novo final, e Lúcio impede a montagem do espetáculo. Lúcio encontra Ricardo e o agride verbalmente. Ricardo confessa que mandava Marta possuir os amigos que ele amava. Vai até sua casa e atira em Marta, que desaparece, caindo ele próprio atingido pelo tiro. Lúcio é acusado pelo crime e vai preso. Aproximadamente 10 anos depois, porque não se esclarece o tempo de duração do processo, Lúcio termina de cumprir a pena e vai para um lugar retirado, no interior. Aí escreve a sua confissão que é datada de 1913, quando escreve sua história.